Prefeitura Exige Consertos Em Trechos Destruídos Pela Embasa


(sem nome)
As obras da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) para a ampliação da rede de abastecimento d’água de Dias d’Ávila vêm causando transtornos à população.  Depois de receber inúmeras reclamações, a Prefeitura Municipal através da Secretaria de Governo, vistoriou alguns trechos, decidiu proceder com o embargo e solicitou que os responsáveis apresentassem o plano de intervenção em ruas e logradouros públicos, além do cronograma físico dessas intervenções.
Os serviços estão sendo executados pela empresa Heca Comércio e Construções LTDA, prestadora de serviços à Embasa, e os funcionários só voltaram ao trabalho após uma reunião que aconteceu nesta quarta-feira (14/03) entre representantes das duas empresas e o município para discutir maneiras de realizar as intervenções na cidade sem prejudicar os munícipes.
Anteriormente, a Heca já havia sido intimada a paralisar suas escavações às margens do Rio Imbassaí, a uma distância de trinta metros para cada lado da Área de Preservação Permanente (APP), bem como apresentar alternativa para transposição do rio, sem agressão ao Meio Ambiente e licenciamento ambiental a emitido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA).
Obras Embasa
As obras promovidas com recursos próprios e do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para melhorias na infraestrutura hídrica das cidades, foram iniciadas em 29 de setembro de 2011 e deveriam ter sido executadas num prazo de 300 dias. Devido aos problemas técnicos a Embasa não conseguiu cumprir e agora, o tempo determinado encerra em 20 de agosto. Segundo o engenheiro e gerente de contrato da Heca, Delson do Prado Melo “25 km já foram executados, restam apenas 7 km para concluir a obra estimada R$ 10 milhões”.
De acordo com o contrato firmado entre as partes, quando existe a necessidade de fazer aberturas em ruas e avenidas, a empresa é responsável pela recuperação, entretanto a HECA não vem cumprindo com tais exigências e algumas vias ainda necessitam ser recuperadas.
“A empresa precisa deixar as avenidas da forma que encontrou. Não queremos causar transtornos para a comunidade. Quando uma rua fica muito tempo interditada é por falta de planejamento”, advertiu o secretário de Governo, Justino Francisco, referindo-se às constantes reclamações dos moradores dos bairros da Urbis e Amid’Ávila.
Já que a empresa em alguns aspectos não estava respeitando a ordenação de leis do município, o poder público sugeriu que os responsáveis estipulem prazos para concluir cada etapa da obra e garantiu colocar fiscais da Gerência de Ordenamento e Gestão do Uso do Solo (GEOGS) para observar a qualidade do trabalho e ainda notificar possíveis irregularidades. A Construtora assegurou que entregará as vias públicas com a pavimentação dentro dos padrões de qualidade encontrados antes do início das obras.
“Vocês precisam cuidar do projeto conforme exige a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Queremos que as ruas fiquem limpas, desobstruídas e sem restos de obras. A cada visita dos nossos fiscais, vamos produzir relatórios e acabar de vez com o desconforto que a população vem enfrentando”, observou o secretário da pasta.
Participaram ainda da reunião, o gerente da Embasa de Dias d’Ávila, Aldair Dias Sampaio, o técnico de edificações, Egberto Carlos da Anunciação e o gerente da GEOGS, Marcus Nilton Donato Vasconcelos.

Fonte:ASCON

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